coração

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Sede de Deus.


Como a corça anseia pelas águas vivas, 
assim minha alma suspira por vós, ó meu Deus. 

Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; 
quando irei contemplar a face de Deus? 

Minhas lágrimas se converteram em alimento dia e noite,
enquanto me repetem sem cessar: Teu Deus, onde está? 

Lembro-me, e esta recordação me parte a alma, 
como ia entre a turba, e os conduzia à casa de Deus, 
entre gritos de júbilo e louvor de uma multidão em festa. 

Por que te deprimes, ó minha alma, 
e te inquietas dentro de mim? 

Espera em Deus, 
porque ainda hei de louvá-lo: 
Ele é minha salvação e meu Deus. 

Desfalece-me a alma dentro de mim; 
por isso penso em vós do longínquo país do Jordão, 
perto do Hermon e do monte Misar. 

Uma vaga traz outra no fragor das águas revoltas, 
todos os vagalhões de vossas torrentes passaram sobre mim. 

Conceda-me o Senhor de dia a sua graça; 
e de noite eu cantarei, louvarei ao Deus de minha vida. 

Digo a Deus: Ó meu rochedo, por que me esqueceis?
 Por que ando eu triste, sob a opressão do inimigo? 

Sinto quebrarem-se-me os ossos, quando, em seus insultos,
 meus adversários me repetem todos os dias: 

Teu Deus, onde está ele? 

Por que te deprimes, ó minha alma,
 e te inquietas dentro de mim?

Espera em Deus, porque ainda hei de louvá-lo: 
Ele é minha salvação e meu Deus.



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