coração

sábado, 16 de junho de 2018

UM CASAL..



UM CASAL gerou um filho que nasceu com rosto disforme e sem várias das suas funções. O marido abandonou a mulher porque não queria um filho disforme. Que ela o criasse! Abandonou o lar.

Mas não teve escolha. Teve que pagar trinta e cinco por cento do que ganhasse para as despesas, mas não quis ver mais o menino.

O menino viveu até os doze anos. Morreu de insuficiência pulmonar . Um dia, depois da morte do menino, a mãe mandou uma cópia da carta que ele escrevera para o homem que propôs que o filho fosse abortado no sétimo mês de gestação .

O que a cópia da carta de uma página dizia foi arrasadora :

“ Pai, eu vivi até aos onze anos, embora o senhor me quisesse me eliminar. Eu sei que vou morrer em breve, porque meus pulmões não funcionam direito.

Mas saiba que vivi feliz graças a minha mãe e meus avós paternos e maternos. O único que quis a minha morte foi o senhor.

Mas eu o perdoo. O sr nunca me quis, mas eu quero que o senhor seja feliz com sua outra mulher e com seus dois outros filhos !

Desculpe-me se eu não nasci perfeito. Mas o senhor também não foi e não é uma pessoa inteira ! De nós dois, acho que o senhor é o menos mal feito. Eu gostei de ter nascido e vivido até hoje. Deus me aceitou como eu sou. Mas o senhor tem um coração horroroso.

Espero que Deus perdoe o senhor por ter vergonha de ter sido pai de um menino sem pernas e sem nariz. ... “
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Dizem que o pai pegou o telefone e usou de palavrões contra a ex mulher. As famílias leram a carta. E por vingança registraram no cartório. Não deu em nada, mas está registrada .

Existem sujeitos como este pai. E existem filhos como aquele menino!...

(Texto extraído da página de Padre Zezinho scj.)


( Tirado da página de Celso Ricardo )

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