coração

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

O Milagre da Vida.


"Como qualquer mãe, quando Karen soube que estava grávida, um bebezinho  estava a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada.
Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe. Michael  já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer.
 
Karen era uma mulher de fé, e sua gravidez se desenvolveu normalmente. No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos; depois a cada três; então, a cada minuto uma contração.
Naquele  dia  sentiu ser o momento mais esperado, o bebê estava chegando. Mas Karen  ficou muito nervosa. Surgiram algumas complicações e o trabalho de parto demorou horas, muito mais do que o previsto. Ela escutava os médicos  discutindo de longe, “provavelmente ela terá de  fazer cesariana”.
Passadas muitas horas, finalmente a irmãzinha de Michael nasceu. Só que, a pequena, ela estava muito mal. Com a sirene no último volume, a ambulância levou a recém-nascida para a UTI neonatal do Hospital daquela cidade.
Os dias passaram, a menininha piorava. E o médico ainda dizia aos pais:
- Olha! É melhor…
- Pare doutor !!! – a mãe gritava nervosa.
O medico dizia “Eu sinto muito, preparem-se para o pior. Há poucas esperanças”.
Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral. Alguns dias antes estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê.
Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha. “Eu quero, eu quero cantar pra ela”, ele dizia.
A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela. Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã.
“Eu preciso cantar pra ela”, dizia o irmão.  Mas crianças não eram permitidas na UTI. Entretanto, decidiu. Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Michael  ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva.
Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade, e rumou para o hospital. A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen  insistiu: “Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!” Então ela levou Michael até a incubadora. Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida. Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz pequenininha:
“Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro…”
E naquela hora! Parece que o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen se levantou rápido e  encorajou Michael a continuar cantando.
- Cante meu amor,  cante…
“Você não sabe, querida, quanto eu te amo. Por favor, não leve o meu sol embora…”
Era incrível, enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebe foi se tornando suave.
“Continue, querido!”, pediu Karen, emocionada. Limpava suas lágrimas.
“Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços”.
O bebê começou a relaxar.
- Cante mais um pouco, Michael. Até a enfermeira começou a chorar junto de Karen.
“Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro. Por favor, não leve o meu sol embora.”
No dia seguinte, a irmã de Michael, já tinha se recuperando  e em poucos dias foi para casa.
Os Jornais Locais , a TV e a imprensa, chamou essa história de:
“O milagre da canção de um irmão”.
Os médicos chamaram simplesmente de:  “Milagre”.
Mas em seu coração de mãe, Karen sabia exatamente do que se tratava, ela chamou de:
“O Milagre da Vida, pelas mãos de Nossa Senhora”
Nunca abandone aquele que você ama. O amor é incrivelmente poderoso.
Ame acima de qualquer coisa.
Ore, cante… E não se esqueça… Nunca perca a esperança !!!"
               ( Desconheço o Autor )
 

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